A greve no setor de educação federal continua a ganhar força, afetando mais de 100 instituições em todo o país. De acordo com um levantamento realizado pelo g1, pelo menos 54 universidades, 51 institutos federais (IFs) e o Colégio Pedro II permanecem em greve desde abril deste ano. A paralisação, que já impacta milhares de estudantes e profissionais da educação, é motivada por diversas demandas dos professores e servidores.
Os grevistas, representados pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), reivindicam a reestruturação de carreira e uma recomposição salarial e orçamentária que compense as perdas acumuladas nos últimos anos. Segundo o Andes, há uma defasagem salarial de 22,71% que se acumula desde 2016, exigindo uma reposição que reflita essa realidade.
A greve apresenta diferentes níveis de adesão nas instituições afetadas. Enquanto algumas universidades e institutos veem uma paralisação completa, incluindo tanto professores quanto técnicos-administrativos, outras registram uma adesão parcial, com apenas um dos grupos profissionais participando. No contexto dos institutos federais, estima-se que a greve impacte cerca de 400 campi em várias regiões do Brasil.
Esta mobilização ampla reflete a insatisfação crescente com as condições atuais de trabalho e o financiamento da educação superior pública. Os grevistas enfatizam a necessidade urgente de diálogo com o governo para resolver essas questões de maneira justa e sustentável, buscando garantir a qualidade da educação e a valorização dos profissionais envolvidos.
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